domingo, 6 de novembro de 2011

A VIDA É UMA ESCOLHA...

Muitas pessoas reclamam da correria de suas vidas. Acham que têm compromissos demais e culpam a complexidade do mundo moderno. Entretanto, inúmeras multiplicam suas tarefas sem real necessidade.
Viver com simplicidade é uma opção que se faz.
Muitas das coisas consideradas imprescindíveis a vida, na realidade, são supérfluas. A rigor, enquanto buscam coisas, as pessoas se esquecem da vida em si. Angustiadas por múltiplos compromissos, não refletem sobre sua realidade íntima. Olvidam do que gostam, não pensam no que lhe traz paz, enquanto se sufocam em buscas vâs.
De que adianta ganhar o mundo e perder a si próprio?
Se a pessoa não tomar cuidado, ter e parecer podem tomar o lugar do ser.
Ninguém necessita trocar de carro constantemente, ter incontáveis sapatos, sair todo final de semana. È possível reduzir a própria agitação, conter o consumismo e redescobrir a simplicidade.
O simples é aquele que não simula ser o que não é, que não dá demasiada importância a sua imagem, a que os outros dizem e pensam dele.
A pessoa simples calcula os resultados de cada gesto, não tem artimanhas e nem segundas intenções. Ela experiência a alegria de ser, apenas não se trata de levar uma vida insconsciente, mas de reencontrar a própria infância. Mas uma infância como virtude, não como estágio da vida.
Uma infância que não lhe angustia com as dúvidas de quem ainda tem tudo para fazer e conhecer.
A simplicidade não ignora, apenas aprendeu a valorizar o essencial. Os pequenos prazeres da vida, como uma conversa interessante, olhar as estrelas, andar de mãos dadas, tomar um sorvete.
Tudo isso compôe a simplicidade do existir.
Não é necessário muito dinheiro ou ser importante para ser feliz. Mas é dificil ter felicidades sem tempo para fazer o que se gosta.
Não há nada de errado com o dinheiro ou o sucesso. È bom e importante trabalhar, estudar e aperfeiçoar-se. Progredir sempre é uma necessidade humana. Mas isso não implica viver angustiado, enquanto se tentar dar cabo a infinitas atividades.
Se o preço do sucesso for ausência de paz, talvez ele não valha a pena. As coisas sempre ficam para trás, mais cedo ou mais tarde. Mas há tesouros que jamais se esgotam. As amizades genuinas, um amor cultivado, a serenidade e a paz de espírito são alguns deles.
Preste atenção em como você gasta seu tempo. Analise as coisas que valoriza e veja se muitas delas não são apenas uns pesos desnecessários em sua existência.
Experimente desapegar-se dos excessos. Ao optar pela simplicidade, talvez redescubra a alegria de viver.

PENSE NISSO!!!

(Autor desconhecido).


William Gabriel Ferreira
Psicólogo & Pedagogo
Consultor Comportamental

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