segunda-feira, 8 de agosto de 2011

PSICOLOGIA - CONSELHOS 2011...

ANÁLISE DO COMPORTAMENTO HUMANO EM PSICOLOGIA
CONSELHOS I

Meu filho é medroso.

O medo não deve ser encarado, somente como um fator negativo na vida do homem. O medo pode também assumir um fator positivo, útil na nossa vida. Sem ele não poderiamos avaliar os perigos nem nos proteger contra eles.
A criança é um espelho no qual você se reflete, se você sorri, ela sorri; se você mostrar-lhe um ar tristonho, a criança se encolhe!
A criança possui um comportamento moldável e muito sugestionável e imita o adulto passando a temer o que antes não temia. È o medo imitativo ensinado à criança.
Quanto maior a ignorância da criança em relação às causas, maior é o seu medo. À medida que vai se instruindo vai perdendo os "medos".
- O medo pode também assumir um fator positivo, útil na nossa vida.
- O medo pode ser orgânico, psiquico ou intelectual ou os três fatores combinados.

AS REAÇÕES ORGÂNICAS DO MEDO:

- È instintivamente que as crianças de 2 meses estremecem com ruídos súbitos ou com uma luz mais intensa que se acenda de repente.
- Se a criança foi mordida por um cão generaliza a agressão feita e passa a evitar todos os animais.

O MEDO PODE SER ENSINADO, "CUIDADO":

Entre os 2 e 5 anos em que a fantasia infantil desenvolve-se intensamente é que os adultos cultivam a maior parte dos medos da vida de uma criança, contribuem muito para que se agrave cada dia mais este terrível fantasma. Ex: "Dorme logo, senão o bicho-papão te pega".
- È o caso de uma criança que viu o irmão subir na cadeira com medo de um rato, ou a mãe que teme um trovão.
- Podem variar de intensidade, do Medo simples à Angústias - Fobias - Obesessões.
- O medo nunca vem sozinho, traz consigo consequências desastrosas.

O MEDO E A ESCOLA:

- Na idade escolar a criança vê-se diante de uma situação até então desconhecida e passa a temer o fracasso, a humilhação.
- Afinal, quais seriam as causas do medo e da angústia na infância?

ATENÇÃO: MEDO EM EXCESSO É DOENÇA...

A causa do medo patológico muitas vezes é a insegurança e a ansiedade manifestada em crianças ou que são superprotegidas ou ameaçadas constantemente.
- A causa do medo patológico muitas das vezes é a insegurança.
Com um tratamento adequado, a psicoterapia por exemplo pode-se conseguir que a criança adquira um novo grau de equilíbrio emocional, que a levará a reagir de modo proporcional ao perigo.

O MEDO E SUAS CATEGORIAS:
  • Medos salutares: sem perigo, no caso de bem orientados: medo do desconhecido, medo religioso;
  • Medos da imaginação: resultantes da deformação de seres ou de objetos desconhecidos: máscaras, plhaços, velhos;
  • Medos - fobias: medo da escuridão, da solidão, da água.
Em qualquer uma destas situações é necessário levar a criança a dominar com serenidade e calma as suas inquietações e fazê-la distinguir o real do imaginário, o verdadeiro do falso.
- Algumas mães, na maioria das vezes cheias de pavores, fazem recomendações excessivas como:
  • só nadem no raso, senão vão afogar-se;
  • não subam nas árvores, para não caírem;
  • não joguem bola, para não se machucarem;
  • não tomem chuviscos, para não ficarem gripados "tuberculosos".
O QUE TODOS OS PAIS DEVERIAM SABER:

È necessário proporcionar à criança um ambiente de segurança, onde os adultos não falem de medos; Medo gera medo; Segurança gera segurança.
- È muito importante e necessário que a criança confie em si mesma, tenha sono suficiente, alimento, exercício, atletismo infantil.
- Deixar a criança falar de seus medos, assim ela desabafa o seu pavor;
- È necessário também a crença em Deus, dizendo à ela que Deus nos protege e estando com ele nada de mal pode nos acontecer.
- Se acaso depois de várias tentativas o medo persistir é aconselhável concultar o psicopediatra. Medo também é doença muito mais grave do que a catapora ou a tuberculose.
- Nunca dizer a uma criança: espere até papai chegar; isto aterroriza a criança contra o pai e faz com que ela sinta hostilidade em relação ao pai.
" O medo deve ser usado como fonte e respeito e de estimulo e NÃO como fonte de desasossego e de inquietação".

William Gabriel Ferreira
Psicólogo Clínico
Consultor Comportamental
E-mail: wgferreira@hotmail.com
Contato: (33) 8802-7800 / 8404-3467

Nenhum comentário:

Postar um comentário