segunda-feira, 8 de agosto de 2011

PSICOLOGIA - CONSELHOS 2011...



ANALISE DO COMPORTAMENTO HUMANO EM PSICOLOGIA

CONSELHOS II

Meu filho não me obedece.

A medida que os estágios de desenvolvimento da criança vão avançando, ela vai ampliando os seus contatos, tendo uma participação mais ativa no meio. E esta participação da criança exige normas a serem cumpridas, entre elas, as que resultam de uma ação como consequencia imediata, e as que provém da intervenção dos outros.
A técnica é maléfica quando não está a serviço da educação da criança.
O proibir dos pais não deve ter o caráter de domínio sobre o filho, mas deve servir de orientação para o seu desenvolvimento, deixando a criança receptível ao "não" e ás suas possíveis frustrações.
Está provado que nas famílias em que as crianças convivem intimamente com os pais, em que estes se interessam profundamente com a educação e com a vida dos filhos, a mentira é inexistente ou muito rara.
- A criança delimita um espaço físico para satisfazer suas necessidades.
- A primeira ação da linguagem sobre a criança é sua primeira submissão às ordens.
- A criança obedece para satisfazer um desejo do adulto.
"A obediência deveria ser uma cortesia social". O adulto não deveria ter o direito de posse como por exemplo quando diz: "Aí,  não!".
- Em certas ocasiões as normas são estritamente necessárias, para que não se quebre a harmonia do conjunto.
As leis para a disciplina não são universais para todos. Em cada família deve haver um código de leis, do que se pode ou não fazer.
- È errado os pais quererem submeter o filho a uma série de repressões desnecessárias.
A criança que é livre para fazer tudo é tão insegura quanto aquela que não pode fazer nada.
- Em outras ocasiões a criança diz não simplesmente pelo fato de demonstrar aos pais que ela está presente.
A desobediência, em muitos casos, é somente para ter a atenção, principalmente dos pais. O não fazer pode representar um pedido de presença dos pais.
O melhor caminho para se conseguir a obediência da criança é explicando a ela o porque queremos que ela faça certa coisa, ou que ela faça de uma maneira e não de outra.
A autoridade excessiva, ordens a todo momento, castigos constantes não são formas para se adquirir a obediência de uma criança mas sim para criar uma criança birrenta.
Também o excesso de mimos, a superproteção frequentes nos casos de filhos únicos, a satisfação de todas as vontades ou excesso de atenções podem colocar a criança numa situação falsa; ela poderá esperar de todos os que a rodeiam o mesmo tratamento; enquanto que na realidade as coisas não são assim.
- È muito importante procurar conversar com o filho e respeitar suas opiniões. Diante de situações de perigo ou mesmo quando a liberdade de outras pessoas também está em jogo, não há como fazer prevalecer a vontade da criança. Compreendida, amada, respeitada, mas também respeitando os outros, ela estará mais apta a enfrentar o difícil jogo social que a vida nos impõe desde pequenos.

William Gabriel Ferreira

Psicólogo Clínico & Pedagogo
Consultor Comportamental
E-mail: wgferreira@hotmail.com
Contato: (33) 8802-7800 / 8404-3467

Clínica Psicocenter
Psicologia / Pedagogia / Andragogia / Fonoaudiologia
Praça Cesário Alvim, 317 / sala 02
Centro - Caratinga - MG.
(Atrás da Catedral - Igreja Matriz) 

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